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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O Carjacking da Justiça

O relatório do Conselho Superior da Magistratura (CSM) conhecido em Março do corrente ano indica que em 2009, 61 juízes obtiveram classificação de «Muito Bom», 86 de «Bom com Distinção», 85 de «Bom», oito de «Suficiente» e zero de «Medíocre».

Ao olhar para estes números é impossível deixar de sentir uma enorme sensação de orgulho em ser Português! Orgulho não: «orgulho, muito bom com distinção» ou não…

Diz o conselho da Europa que apenas a Itália conta com uma proporção mais elevada que Portugal entre o número de todos os profissionais de Justiça e a sua população. O mesmo relatório confere-nos também o segundo lugar na demora de encerramento de casos pendentes. Portugal conta, entre 45 países europeus, com o segundo pior tempo de disposição dos processos judiciais.

Ora cá está: 2º Lugar entre 45 Países! Pumba vão buscar! Não é ouro, mas é prata! Ele há coisas em que não damos hipóteses e estamos sempre nos lugares cimeiros!

 
Vem esta ‘posta’ a propósito da notícia mais recente acerca dessa classe tão orgulhosa, tantas vezes incompreendida e injustamente criticada: «Tribunal arrasa juízes do gang do multibanco».

Mas o que é isto? Onde é que isto vai parar, Juízes a arrasar Juízes? Onde está a vossa deontologia, Meritíssimos? Não há um pingo de cumplicidade ou uma réstia de corporativismo?

No acórdão lê-se que "é com um misto de incompreensão e perplexidade que se tenta entender a decisão", tomada em Julho por um colectivo de juízes das Varas Criminais de Lisboa, presidido por Nuno Ivo e de que faz parte Ana Teixeira e Silva (a juíza que livrou Paulo Pedroso de ir a julgamento no caso Casa Pia).

Ora os Juízes da relação são uns ultra-exagerados.

O que passou foi isto: Numa tarde Agosto, um grupo de jovens empreendedores com raízes humildes num bairro setubalense com uma bela vista, descobre em conversa que o dinheiro nasce dentro dos multibancos, assim como os iogurtes nascem dentro dos frigoríficos.

Pensaram em pedir educadamente uns carros, carrinhas de caixa aberta e outros veículos emprestados a uns Jacks (dai a expressão carjacking ou o carro do jacking) e iniciaram uma aventura em busca dos «multibancos perdidos». Descobriram pra cima de 100 e no total juntaram 2 ou 3 milhões trocados.

Respeitadores, nunca ligavam telemóveis no local do crime (ah e tal segurreme aqui nesta corrrrente sff que tenho que atenderrr porrrque é a minha cunhada); só usavam a violência necessária em cada assalto (atão Soce, querr uma chapada Soce?); levavam sempre luvas (asseados), capuzes e sacos de plástico a tapar os sapatos (‘asseados’ não, cirúrgicos); e usavam tácticas de diversão (cá está os moços só pretendiam ‘renar’) e fuga à polícia a mais de 220 km/h na auto-estrada (por isso pediam maioritariamente emprestados Audis e BMWs).

E então? Qual é o problema? Vamos cometer a injustiça de fazer juízos de valor?

Já em Janeiro deste ano, o rapaz a quem a GNR considerava o cabecilha do grupo, havia sido liberto com uma pulseira electrónica após ser presente a um juiz que achou uma violência estar um rapaz tão sereno gradeado. O problema é que a pulseira estava-lhe apertada. Antes de a cortar, escreveu uma carta onde afirmou que não estava com disposição para ter que ser engavetado um par de anos, que tinha família, que a mulher estava grávida e que tinha que ir á vida dele.

É reconfortante saber que a Justiça é administrada por pessoas sensíveis, capazes de ver o melhor nas pessoas, os seus sentimentos de família, de lealdade e fraternidade. Ou isso ou têm uma cagufa do camandro… A PSP não tardou a reuni-lo aos restantes colegas, não sem antes o descansar que os Exmos. Juízes rapidamente se aperceberiam da injustiça, devolvendo-o á pacatez setubalense.

Conclui-se portanto totalmente incompreensível o que afirma o Tribunal da Relação de Lisboa que ontem mandou repetir todo o julgamento, quer os juízes que absolveram 11 dos 12 elementos do Gang do Multibanco acusados de roubar mais de dois milhões de euros em caixas ATM, por terem feito "um errado julgamento de parte significativa" das provas – o que "foi gravemente lesivo dos interesses e expectativas das vítimas e corrosivo para a imagem de uma Justiça que tem vivido um dos seus piores momentos".

Pessoalmente e tendo um processo que já começou há mais de 10 anos, o qual aguarda por uma sentença há mais de 3 anos (desde que o julgamento acabou) mesmo depois de uma queixa ao Conselho Superior de Magistratura, começo a pensar que afinal na magistratura, o sistema funciona bem porque se deve aplicar um processo tipo «auto-avaliação»…

Cada Juiz avalia-se a si próprio e envia o resultado em postal RSF, ficando imediatamente habilitado ao um sorteio de um subsidio de habitação mesmo que viva na comarca da respectiva residência.

Reflexão
Problemas que levam os cidadãos a catalogar a Justiça Portuguesa como ineficaz

• Dificuldade em tornar a Justiça célere.

A elevada quantidade de processos e a falta de recursos infra-estruturais e humanos, acarretam o arrastamento dos processos nos tribunais.

• Dificuldade de informação dos cidadãos em relação à Justiça.

O cidadão comum, para saber como defender os seus direitos, tem de recorrer a um advogado.

• Dificuldade em nivelar os cidadãos (Justiça desigual).

Se não tiver condições financeiras, o cidadão não consegue fazer valer os seus direitos. O cidadão da classe baixa parte à partida derrotado.

• Dificuldade dos cidadãos em fazer uso dos seus direitos.

A situação actual da Justiça convida o cidadão a não lutar pelos seus direitos (não vale a pena lutar pois não leva a lado nenhum). Potência a criminalidade oculta, levando o cidadão comum a reagir (exemplo: milícias populares).

• Dificuldade de aplicação da Justiça.

Existem “manobras” que levam sempre à impunidade Judicial. Os arrastamentos processuais não são por acaso.

• Dificuldade em reformar a Justiça.

As reformas efectuadas não foram precedidas de estudos que previssem razões de falta de eficácia na prática. Tendem em ser reformas pontuais que tratam de sintomas e não da doença. Existem “lobbies” que vivem da morosidade Judicial e aos quais interessa que a Justiça seja ineficaz.

sábado, 13 de novembro de 2010

Negócios da China - 中华人民共和国

Em tempos idos, dizia-se que comiam criancinhas ao pequeno-almoço. Os ‘comunas’, que figurativamente eram de forma gratuita equiparados aos actuais pedófilos, passaram de casa-pianos assustadores a uma raça globalmente em extinção. Pelo menos era o que se pensava.

Tirando o caso de alguns Angolanos que ficaram com a sensação de estarem a ser comidos http://www.mpdaangola.com/blog,vem-e-ve,151055.html os chineses são um caso paradigmático de sucesso. Extinção? Nada disso: Expansão!

Mao Maria, ele há coisas que não ‘cabem na cabeça de um chinês’. Então mas o capitalismo, a democracia, o valor supremo da liberdade, o FREE ENTERPRISE ocidental não aglutinou o tal conceito comunista ultrapassado? Não, mas já lá vamos.

Há uma dúzia de anos, Gorbachev deu uma poderosa ajuda ao começar a alicerçar na Europa esta ideia. Apareceu com uns conceitos supimpas para a época: glasnost ("transparência") e perestroika ("reestruturação") até que em 1988 anunciou o enterro do comunismo Brejnveiro. A partir daí todo o leste europeu – feudo comuna soviético, se desmembrou, ocidentalizou e democratizou. As gémeas alemãs fundiram-se numa, deitaram o muro ao chão e venderam os calhaus á peça como souvenirs socialistas.

Marx, Engels, Brejnev, Lenin e Stalin - coitaditos, deram duas voltas nas tumbas que até pareciam que estavam a fazer saltos para a água sincronizados.

Em África (agora que falo nisso peço desculpa aos mais sensíveis/curiosos que resolveram carregar inadvertidamente no link acima sem pré-aviso, apenas para darem de caras com um exótico fondue asiático) os regimes comunistas vestiram uma sangrenta pele negra que permitiu aos ditadores que ainda por lá reinam, amealhar localmente fortunas pessoais e noutras paragens fazerem autênticos negócios da China sempre em nome de familiares ‘testas de ferro’, criando empresas de capitais milionários.

Passaram de colonizados a colonizadores Europeus, onde o seu capital e influência dita regras e garante inusitadas subserviências nos sectores: imobiliário, industrial, média e financeiro. Do comunismo em África ficaram apenas as foices e um ou outro martelo nas bandeiras.

Na América do Sul, resta o ‘puro’ Fidel, seguidor aguerrido de Che. Cuba transformou-se em museu, interditada que foi pelos seus vizinhos americanos. O que aconteceu ao modelo comunista? Foi vendido a nuestros hermanos dueños del Mélia. Está tudo á espera que el comandante comece a comer as alfaces pelo caule, após o que Cuba se tornará na Costa da Caparica de Miami.

Sobra por aquelas paragens o revolucionário Hugo, da República Boliviana da Venezuela. Hugo não é bem um comunista, mas gostava de ser. Gosta de sair ao fim-de-semana para fazer negócios rápidos. Gosta que lhe lambam. Gosta de informática para crianças e barcos em segunda mão. Não gosta de Ianques imperialistas, de jornalistas e que o mandem callar.

Quanto tempo aguentará Hugo? Por ele para sempre (hasta la vitória) mas entre os 40% de pobres na Venezuela, sempre poderá aparecer um Che ou um infiltrado da CIA que termine com o ‘regime’.

Sobra portanto a Ásia. Da Coreia do Norte não se pode adiantar muita coisa. Para quem tenha curiosidade de conhecer, visite Pyonyang – eu já lá fui. Pelo Google Earth claro, que eles são orgulhosamente sós… Verifica-se que o desenvolvimento é proporcional ao sucesso da implantação comunista.

Sobra a China. Confesso que como bom Português, sempre senti curiosidade. Seria verdade aquilo das chinesas? Afinal estamos cheios de expressões idiomáticas que aludem a essa grande nação. «levas uma Chinada»; «ficas com os olhos em bico»; «queres fumar uma chinesa»; «isso não cabe nem na cabeça dum chinês» apenas para citar as mais emblemáticas.

Confesso que entrei 4 vezes em outros tantos restaurantes chineses. Mas, mais que as imagens que a ASAE publicou aquando da interdição de alguns desses estabelecimentos, há outras coisas que me inibem: Porque é que não há cá chineses velhos? Quando morrem onde os enterram? E os cães? Porque é que quando abria um restaurante chinês acontecia o mesmo que quando passava aqui o circo e desapareciam todos? Onde estão os cães vadios? Agora lá que a comida é barata, lá isso é.

A semelhança dos Franceses, resolvemos nesta altura de aperto, receber o Sr. Hu Jintao, cujo nome só por si já apela a qualquer adepto do tauísmo. HuuJiiiiiin Tau! A mim soa-me muito bem. Outra vez: HuuJiiiiiin Tau! Homem sensível, dado á literatura, foi depositar umas flores na campa do Camões.

Até aqui tudo bem. Podre de rico como é, detendo a maior reserva de moedas estrangeiras no mundo e boa parte das dívidas externas mundiais, veio cá espalhar o comunismo. Pediu para comprar a Tap, a CP, a RTP e outros sorvedouros públicos do OE. Queria aplicar o conceito comunista redistributivo da riqueza. Já que está a 'nadar nele' desejava ao melhor estilo do capitalista Bill Gates, justamente re-injectar neste pequeno país socialista, o capital nos Meios Produtivos (neste claro e na comunidade dos PALOPS - tipo fazer o bem sem olhar a quem).

O Engº não deixou! Ah e tal, agora que abandonou lá na China o Socialismo de Mercado, se o Sr. Huuuu quer ir bem servido, compre antes EDP e Galp, homem de Deus! digo, Camarada
IiinTau: o homem, agradecido, até mandou a mulher comprar uns galos de Barcelos metereológicos. E foi assim: um verdadeiro negócio da China!

Próximo passo para o sucesso: Aprender mandarim e comprar uma bandeirinha vermelha made in China!
Até lá, operarmos como comissionistas, vendendo as virtudes aos palops... 
O vermelho é tão giro que até dá com o equipamento do Benfica!



P.s – Dizem que os animais sentem as pessoas. O que terá sentido o cavalo daquele GNR na parada em Belém?...

domingo, 19 de setembro de 2010

Gulosos - Os novos diabéticos genéticamente manipulados...

As férias já foram e ao voltar, fui confrontado com tantas noticias inéditas que até tenho dificuldade de decidir por onde começar.

Bem, começo por dizer que hoje, até tenho medo de demorar muito tempo a escrever esta 'posta blogada'. 

Soube-se esta semana, que por razões diversas, a dívida que cada um de nós Portugueses contraiu na banca estrangeira (e que vamos continuar a contrair, claro porque não será por estarmos tesos e falidos que vamos deixar de poder dizer gulosamente que também temos um TêGêVê) cresce, á razão de qualquer coisa como 41.000€ por minuto.

A mim, os números grandes sempre me impressionaram, e este, confesso, enche-me as medidas de tal forma que ultrapassa absolutamente os 13 milhões ou os 10 milhões que o CR7 e o Mourinho ganham por ano.
Afinal estamos a falar de quanto? Apenas 20 euritos por minuto...
Não dá, nem para um passe da Fertagus.

O meu segredo é reduzir sempre a coisa para valores por minuto, para evitar que me apareça na cabeça um daqueles E. que aparecem nas maquinas de calcular quanto os digitos são demasiados.

O Engº José, faria bem em mandar fazer á JP Sá Couto, daqueles contadores electrónicos que nos habituamos a ver anunciar os grandes eventos. A diferença é que em vez de decrescer, o valor seria crescente. Punha um á porta dele claro, outro á Porta da AR para que quando os nossos gulosos eleitos saíssem nos seus novos BMWs, pudessem dar de frente com os 'olhos' no dito. Outro no Marquês de Pombal, e vá lá, só mais um: ao lado da estátua do Eusébio, onde pudesse ser visto por aquelas romarias de gente que está agora gulosamente proíbida de ver o glorioso em campo alheio por amor á honra da verdade desportiva.

41.000€ não é grande coisa, dizem alguns amigos meus.
Mas uma horita: 2.460.000€ já é um EuroMilhões!
Porquê? Para quê? Epá não sei, mas que é um número guloso, lá isso não há dúvida.
E qual é o limite? Há limite? O Céu é o limite! Pelo menos enquanto existirem gulosos dispostos a emprestarem-nos.

O problema é que o Juro, já estamos a pagá-lo (salvo seja o juro é 'nominal' que é como quem diz: só se chama, não se paga) melhor dizendo está negociado a 6%. O dobro que o Trichet me obriga a mim a pagar! Os tais gulosos dizem que há risco de não pagar-mos.

Palhaços, como se isto agora fosse falir de uma hora prá outra, quer dizer de 2.460.000€ para 2.460.000€. 

Em matéria de gulodice, assisti hoje a algo, tão guloso, que me deixou quase a salivar. Vi pela primeira vez um carro com um distico de Deficiente estacionado num dos espaços a eles reservados duma superficie comercial. Fantástico!

E eu a pensar que neste país, esses lugares 'mesmo á portinha'  estavam pintados propositadamente para uma dúzia de gulosos xico-espertos, cuja única deficiência é terem mirrado o Cortex frontal, o que os inibe de elaborar processos cognitivos mais complexos do que apenas olharem para o seu próprio 'olho do Cú'.

São aliás, os mesmo gulosos que apesar de terem lugares de estacionamento a 5mts, preferem estacionar em cima do passeio a 1,5mt da porta do prédio. É uma pena que os nossos brilhantes arquitectos, não se tenham lembrado ainda de inventar prédios tipo Motel: Monta-cargas em vez de elevadores, para que gulosamente os referidos retardados pudessem levar os Corsas e o Clios para comerem com eles á mesa... Os tais que ao verem uma qualquer fila, vão de fininho gulosamente até perto do inicio da mesma e tentam enfiar-se 'á moda da casa Pia'.

Mas uma parte dos 41.000€/min não servem para pagar, entre os inumeros beneficios deste nosso guloso estado social, autoridades que fiscalizem e multem essa corja gulosa? Já viram algum carro em cima do passeio ou a ocupar um dos tais lugares de deficientes multados?      Servir, servia, mas não era a mesma coisa...

Numa cidade aqui do deserto da margem sul, existe uma esquadra da PSP que têm mesmo em frente a 20mts num descampado um stand de carros para venda daqueles em cima do passeio. Pelos menos 15 carros, velhos com papeis a anunciar 'trata-se' mesmo nas barbas gulosas da autoridade. Se é proibido?
Claro. Então porquê a negligência? Gulodice.

Esta semana, tive que deslocar-me em trabalho ao norte do pais pelo que Sábado foi dia de trabalho. Ao entrar na Auto-estrada pelas 19h30, deparei-me com uma caravana com a seguinte composição: 1 Golf da GNR a abrir de rotativos ligados a meio das duas faixas a 180km/h. Este, era seguido de 8 carros negros entre Passats, BMW e Audis. No final da comitiva, outro carro da GNR fechava o comitiva funebre. 

Perguntei-me: mas quem é terá (mesmo que oficialmente) um 'Javali a assar' em Lisboa a um sábado á noite, que pode ter o guloso privilégio de ter a GNR a abrir-lhe caminho a 180km/h?
Porque também tinha pressa de voltar a casa, durante algum tempo e deixando uma distância segura, pude perceber que uma condutora num Audi A3, resolveu 'colar-se' gulosamente á comitiva. Durante dezenas de kms conduziu a 180kms/ na traseira dum carro da GNR, que por ter a elevada missão de 'fechar' a comitiva, não pode sequer parar para indentificar a autora de tal gulosa proeza. 
Eu vi, com estes olhinhos gulosos que a terra há-de comer!

Mas afinal, é também para isto que servem os tais 41.000/min. Para pagar os privilégios de alguns poderem circular livremente com escolta policial a 180kms/h apenas para chegarem a tempo dos seus importantes e gulosos compromissos de sábado á noite. Jantar? Discoteca?

Termino fazendo referência a uma anedota de alentejanos, por sinal de muito mau-gosto.
Quando nos anos 80 era PM Cavaco Silva, este foi fazer uma visita ao Alentejo.
Ao chegar com a comitiva a um dos Montes que visitou, observou as más-condições de acesso á vila e perguntou ao fazendeiro:
CS: O Sr sabe quem eu sou?
F: Não sei não Sr.
CS Olhe, as suas crianças como vão prá escola?
F. Bem, vão a pé até ás estrada e depois 'apanhem a camineta da carrera'.
CS: Olhe vou mandar alcatroar esta estrada, já sabe quem eu sou?  
F: Não sei não Sr.
CS: melhor vou arranjar.lhe um magnifico carro, okms para poder levar o Sr mesmo a crianças á escola! Já sabe agora quem eu sou?  
F: Sei sim Sr.     Sei sim Sr.    O Sr, é o Sr Carlos Cruz do 123, da televisão.

A graçola, vêm aqui referenciada por razão óbvia. Desde que cheguei de férias que fiquei estupefacto com a Justiça Portuguesa. Então não é que, um número indeterminados de miúdos confusos e distraídos, veio acusar entre outros o popular e bem-sucedido Carlitos?

Esses tais miudos eram em portugal, dos poucos que não viam Televisão. Daí se terem baralhado de tal maneira que até confundiram alguns detalhes sobre a constituição fisica intima do apresentador e outros srs gulosos sodomizadores (verificadas no instituto de medicina legal) como aquele que depois de estar preso conseguiu ser posto na rua e viu agora o seu pedido de indemenização contra o estado indeferido por, segundo o tribunal, haver 'mais que provas' para o levar a julgamento.
É verdade que alguns até podiam estar de costas, mas não estavam mortos!

Uma injustiça tal, que a própria justiça, digo: os advogados gulosa e princípescamente pagos se encarregarão de corrigir atraves dos ilimitados instrumentos processuais á sua disposição.
Um erro gravissimo da Justiça Portuguesa, como se provará daqui a algum tempo quando a Relação ou o Supremo considerarem que o escrivão usou Arial 12 em vez de Colibri 10 ferindo de morte a verdade processual da acção.

Aliás, fonte segura confirma que o atraso na entrega da sentença se justificou precisamente pela gulodice do referido escrivão - De cada vez que imprimia uma cópia, deixava-lhe cair em cima ou um pedaço de Croissant com creme de Ovo e Gila, ou um pedaço de babar, ou mesmo no caso da 2ªFeira a seguir á leitura da súmula, mais precisamente, um pedaço de gordura da morcela de Vinhais assada em alcóol etilico que tinha preparado para o lanche. 

Gulodices...

P.S Desde que comecei a escrever isto, já nos enterramos mais: 3.693.899€...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O prazer e o extâse proporcionado pelas magnificas contrapartidas do estado solidário

Ora cá está, escrever pode ser um acto voluntário, como é caso, ou não. Este projecto bloguista ou blogueiro, tolerem-me a cunhagem forçada, não me transformará decerto num escravo do tempo, mas tampouco me permitirá uma ausência demasiado prolongada.

Não porque eu ache verdadeiramente, que haja alguém muito interessado em ler os devaneios que o teclado cumplicemente me permite, antes creio mesmo que os que aqui vêm 'ao engano' se entretém principalmente com o aquário dos peixinhos (sim é verdade, se os alimentarem com o rato, a peixarada toda dessa aquacultura aí ao lado reage) ou com o jogo do galo no final da página - claro que se jogarem sozinhos: ou são inteligentes e ganham sempre, ou jogam com a esquerda, como diria um velho amigo: até parece que nem são vocês que estão a jogar...

Um dia destes um colega, foi até bem mais longe, e até se deu ao trabalho de escrever um daqueles prólogos que servem de ilíade introdutória a manuscritos sofríveis, com o propósito de publicitar junto da sua 'cadeia da amizade´, estas pouco inocentes, irónicas e irreverentes prosas de desabafo, claro que prudentemente alertando para a falta de coloquialismo do autor, nessa realidade virtual conhecida como 'caralhivro' desculpem 'caralivro' ou antes mais conhecido em estrangeiro do bom: «Facebook».


Desmistificadas que estão as intenções, voltemos a colocar então a mão na fruta.

Escrevia e descrevia eu, enquanto o Trichet ainda acariciava o botão sem lhe mexer á séria como alguns já sentiram entretanto, a forma como em Portugal o longo e teso braço do estado solidário introduzia quer á bruta e descaradamente, quer sub-repticiamente, a mãozinha gulosa e marota em ambos os bolsos interiores dos contribuintes que trabalham por conta de outrem conhecidos também por: ‘os bafejados pela sorte de ainda terem emprego em Portugal’.

Concluí, após ½ dúzia de cálculos básicos, daqueles que até a antiga quarta classe permitia elaborar, que aproximadamente 40% do rendimento mensal é retido como se á porta desta grande feira-popular nos encontrássemos.

Está bem, mas 40% de impostos directos não é muito. Ele há Países onde a percentagem ainda é muito maior, dizem os defensores deste modelo, seja porque não sentem a dita mãozita, ou porque apenas dele beneficiam. Pois é, mas isso é que me faz precisamente lembrar a antiga feira-popular ainda antes destas negociatas entre a Bragaparques e a CML, disparatadamente anuladas agora por um insensível tribunal mais preocupado com o interesse publico do que com as capacidades empreendedoras de alguns empresários inescrupolosos da nossa praça.

Antigamente, pagava-se á entrada. Lá dentro, se queríamos degustar um típico frango ou sardinhas assadas, claro que também pagávamos. Poço da morte, Comboio fantasma, Casa dos espelhos, Polvo giratório, Montanha Russa ou uma nostálgica fartura acompanhada de um keipe com ananás, exigiam claro pagamentos adicionais. Até havia uma vaca, de onde para alguns saía um tinto que não era de graça mas que tinha muita graça.

Ora é exactamente a mesma coisa. 40% á entrada. Cá dentro quer andar numa estrada em condições? Claro pague á Brisa. Vai pró Allgarve? Gasta 15€ em gasóleo e 20 em portagens. Isto para lá, e outro tanto quando e se quiser voltar, isto claro se não for mais esperto que eles.

E se tiver um acidente? Bom pode ir parar a um hospital público (conduzido por bombeiros voluntários a quem o tal estado social deve milhares de € só em comparticipações de despesas de combustível) mas devido á falta de camas, ou está mesmo ligado a uma daquelas máquinas de suporte avançado de vida, ou depressa lhe entregam a alta para recuperar no aconchego do lar. Ahhh, mas precisava de uma operação? Claro, claro, é imediatamente colocado numa fila com aproximadamente 4 meses de espera. Os pensos? Olhe vá ao Centro de saúde da sua área de residência e já está. Já está? Sim, mas já sabe que os pensos são ás 3ªs, 5ªs e sábados das 10 ás 11h15. Para marcar, deve vir prá fila a partir das 7h da manhã… ahhhh! E a baixa? A baixa tem que ir ao seu médico de família. Mas e se eu não tiver médico de família? Bem então, ás 2ªs no mesmo Centro de Saúde das 17h ás 18h05, o Dr. Osborne – contratado a prazo Espanhol, atende e passa baixas, receitas e credenciais. Mas tem que vir para aqui ás 6h30 da manhã…

Alternativamente, tem um seguro de saúde, pago pelo seu bolso ou regalia fruto do facto da tal sorte de ainda ter emprego, e vai a uma das dezenas de unidades de saúde privadas de Norte a sul do Pais, para onde debandaram mais de 900 médicos que faziam parte do SNS. Claro que os mais experientes – leia-se os que já estão a menos de 2 anos de reforma ficaram para garantir os serviços mínimos e as respectivas horas extraordinárias á noite e FDS, que lhe possam proporcionar os descontos para a reformazita dourada. Paga, é atendido e se não gostar reclama e porque é CLIENTE e não UTENTE.

Se viver nas zonas raianas, e a sua esposa estiver gravida: prepare-se para receber o filho na ambulância do INEM, fica logo sócio honorário vitalicio dos bombeiros, ou para ir a Espanha que está aí geográficamente mesmo a jeito. 'No habla? Qé? No pasa nada. Se a ti te gusta ya mi me encanta'.

Mas a escola é grátis!!! Pfffffff LOLOLOL Se diz isso, ou vive do SASE ou não tem filhos. Sim, mas temos um ensino que 'em principio' é de qualidade. Digo em principio, porque os Professores recusam-se terminantemente, como o diabo foge do madeiro, a serem sujeitos a avaliações - isso é que era bom, pelo que apenas podemos concluir que este país não fornece ás suas crianças uma alimentação rica em proteínas, o que é definitivamente a principal factor para o elevado insucesso espelhado nas estatísticas.

Aliás as escolas que estão no top das estatísticas do sucesso, estão pejadas de professores frustrados, que não conseguiram colocações em nenhum ramo profissional da sua apetência, sujeitos a horários minimos de 40H. A chave do seu sucesso está estudada e documentada: fornecem ao almoço os bifes de melhor qualidade disponíveis - Só carne Nacional 'Mirandesa'.
(É mais ou menos a cópia do modelo nórdico, mas sem os bifes)

Conhecida que foi esta semana a avaliação dos Juízes Portugueses: 98% teve Bom ou Muito Bom, leva-me evidentemente igualmente a concluir que temos um dos melhores sistemas judiciais da Europa e arredores. Aliás o tema serviços públicos é-me tão gratificante que me obrigará, tarde ou cedo a postar deliciosa e lascivamente sobre o mesmo.


Pagamos em adiantado, á entrada e depois ainda pagamos para andar nos carroceis!

Bom mas não termino aqui sem uma justa ressalva:

O longo e teso estado solidário gosta de conduzir. Foi tornada publica a decisão de gastar 1.000.000€ em BMWs para renovação da frota da Assembleia da Republica. Afinal nem tudo é mau: pelo menos parte dos 40% serviram uma causa nobre: conduzir de forma digna os mais altos dignatários do estado.

Se podiam ter comprado VW Passat, Audi A4, A6 ou mesmo Toyotas e poupado 30% ou 40%?

Quer dizer, poder podiam, mas como diz o outro: Mas não era a mesma coisa…

sábado, 24 de julho de 2010

O Poderoso Interruptor do Implacável Trichet versus A Carteira dos Tugas

É mais ou menos clarinho como a água do rio Trancão, que 1/3 dos rendimentos dos Tugas vai directo para o pagamento da prestação da hipoteca. Agora que o 'stress test' veio passar um atestado de saúde aos donos dos nossos apartamentos, esperemos que a economia recupere.
Mas isso devagarinho, sem euforias, ok?..     Porquê?  Porqueeeê????

Fácil: assim que o consumo começe a aumentar, dizem por aí uns iluminados que os preços também terão igualmente a mesma natural tendência de subida. Preços a subir, inflação a crescer - não é preciso um doutoramento de Economia  na 'Moderna' ou na 'Católica', para perceber isto.
Uma qq licenciatura tirada ao fim-de-semana na 'Internacional', á pála do 'Valente Cunha', como a do nosso Engº Sócrates, serve. 

O que talvez alguns ainda não se tenham apercebido é que existe um senhor, que responde pelo nome de Trichet, que não fazendo parte do nosso agregado familiar, é o responsável por nos fazer 'evaporar' boa parte do nosso rendimento disponível. O tal do Trichet fdp, tem na mão um interruptor poderoso.

Todos os meses o homem recebe uma lista (tipo cabaz do Modelo) com os preços do pão, do chouriço, do queijo de cabra, das bifanas, do gasóleo, dos bilhetes para o cimena 3D, dos pastéis de tentugal, da bica, dos guardanapos e do papel higiénico.

Se o nosso Belmiro ou o Jerónimo (ou os seus equivalentes Franceses e Alemães) em vez de umas promoções ou descontos (espremidos tipo sumo de limão á custa dos fornecedores) resolverem aumentar os preços, tá tudo prejudicado...        (Como diria o velhinho Herodes: ou te evacuas ou te prejudicas).

O perigoso do Trichet, dá um salto na cadeira de cabedal, esfrega a testa com as velhas mãos enrugadas e gastas de tanto contar € e pensa: deixa cá rodar o interruptor da Taxa de juro de referência mais 0.25% ou 0.50%. «Tem que serr! Se estes gajos estão a aumentarr os prrreços isso querr dizerr que a malta anda outrra vez de carrteira cheia a consumirr á parrva, logo tenho que meterr a mão nisto, a ver se isto se endirreita».

Mais Desemprego porque os custos financeiros para as empresas e as familias aumentam? Eeeee???
«Aguentem e não gritem, a mim só me interessa a inflação, e 'mainada'»

Capice?
Ao invés de nos estimular o homem passou 2/3/4 anos a fazer-nos garrotes, a estragular-nos até ao tutano do osso.
Se não se consumir, como se escoa o que se produz? Se não se produz pra que raio queremos fábricas e lojas? Se a malta não tiver emprego, vai arranjar dinheiro pra consumir onde? Ao IEFP?

Quando olhou pró monitor do lado e viu que a coisa estava quase a bater no fundo, aí e só aí, nessa altura -demasiado tarde, é que rodou o interruptor para o lado esquerdo.
(Haverá nesta altura, para aí umas 2 pessoas, vá lá 3, que estarão a pensar: este gajo escreve assim e até parece que não é deste mundo. Então e a crise do imobiliário, e os especuladores e o C.?)

Desculpem lá mas em média uma renda passar em 3 anos de 400€ para 700€ foi culpa de quem???
Quem é que passou o tempo a esfregar-se no interruptor? Não me prejudiquem!!!

Se o TrichetFdp não tivesse passado o tempo a aumentar o preço do dinheiro, não tinhamos sentido nem um terço da crise internacional... Nem os politicos, nem os cidadãos europeus foram capaz de o pôr na ordem. E como cereja no topo do bolo, o 'homem', vem buscar a Portugal o primo aselha e  miope, que por estar distraído a fazer contas aos prémios e á pensão vitalicia, na hora do fazer o seu trabalho, nos obrigou a comprar um banco.
Se eu quisesse ser dono de um banco: abria uma conta no Montepio

E nós todos vimos isto, e rimo-nos! lololol

Riam-se, riam-se, que ele até já tem uma cãibra no dedo médio e um formigueiro na ponta dos dedos de estar á tanto tempo sem mexer no botão.
Diz quem sabe, que o homem á noite até tem suores frios, por querer e não poder.

Não tarda nada, e a avaliar pela Euribor, a partir deste mês as carteiras dos Tugas já voltarão a ficar mais vazias... E o Trichet ainda só está a acariciar o botão, imaginem quando ele o começar a rodar...
  

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Portugal dos pequeninos - A mãozinha do longo e teso braço do estado solidário Ep1

O tema é: tabu para muitos, incómodo para alguns e dorido para os restantes.
Eu faço parte dos restantes, claro.

Mas dorido porquê? Porquê? Bem, se não sabe, então faz parte decerto de um dos 2 primeiros grupos.
1. É politico, ou já foi e acha que: bem o melhor é não falar nisso, afinal vivemos num apelidado 'estado social', pelo que o sistema tem que estar equilibrado (uns contribuem e outros agradecem, ou TeamWork - uns team e os outros work);
2. Vive envergonhadamente ou não, do longo e teso braço social do estado, mesmo sem que a isso seja formalmente ou socialmente sujeito OU faz parte desse eficente, eficaz e extenso grupo de funcionários públicos que constituem a base da criação de riqueza deste País.     
  
Sou o que se chama um bafejado pela sorte. Tenho emprego, logo estou fora dos 11% oficiais das estatísticas. Calma, para os que estão a começar a soprar, já lá vamos ao tema «Desemprego Voluntário ou coercivo». Considero o meu rendimento, razoável para o nível de vida da economia Portuguesa.

Ora vamos lá tirar umas conclusões. A empresa em que eu trabalho, faz questão de pagar todos os impostos, talvez porque, tratando-se de uma multinacional, a furtar-se a algum, teria o braço social imediatamente a inspecionar e multar alarvemente a bem do equilibrio do sistema...
Logo, salários, prémios de produtividade, horas extraordinárias ou qq outros rendimentos, são inapelávelmente taxados: 11% para a SS e IRS á taxa em vigor no meu caso 23%.

Do que eu produzo, 34% - Sensivelmente um terço, é imediatamente arrecadado pela «mãozinha do longo e teso braço do estado solidário». A referida mão, deveria ser suave mas de toque firme, já que a mesma é usada em movimentos cíclicos regulares (mensais) para me aliviar. Ao invés é brutal e totalmente asquerosa, pelo que esta forçada masturbante violação mensal, deixa-me naturalmente dorido.

Ah, dirão os defensores desse tipo de sensações mais violentas: mas ainda ficas com 66% só para ti, Guloso! Pois é, sou um bafejado pela sorte.  

30% dos 66% disponíveis, e agradeço que atentem na palavra 'disponíveis', vão direitinhos para a CGD que de forma muito amável e compreensiva me permite viver com a família num apartamento de 100mt2, desde que vá pagando a respectiva prestação da hipoteca.

Pequena divagação
Como acontece com a minha entidade patronal. a CGD também não é exemplo na fuga aos impostos, até porque um dos últimos directores empreendedores que por lá passou (ia dizer subiu de 'caixa' a director, mas o termo correcto é trepou ajudado pelo «longo e teso braço do estado solidário») foi para a banca privada onde aí sim, pode usar e abusar dos vastos conhecimentos do referido braço para se orientar sem fazer uma sucata por aí além. Pelo caminho até fez uns ganchos de guia-turistico, indicando a quem mais precisasse e pudesse pagar, onde se encontram em lisboa as maiores empresas, ou as mais eléctricas. Trata-se do conhecido caso de alguém que 'viu a Luz'.

Divagações á parte, a CGD também entrega os impostos que retêm dos meus pagamentos e juros ao Estado, claro.

Onde é que íamos?  36% disponíveis.
Como? Ainda só dei para 2 causas e já me limpáram 2 terços do que produzi?
A partir daqui, como vai ser só gastar em serviços e produtos, 21% ou seja 7,56% mais pêlo, menos pêlo, são recolhidos pela «mãozinha do longo e teso braço do estado solidário».

Tenho 3 filhos. 1 deles entrou prá faculdade este ano. Entre propinas, fotocópias (livros? quais livros, imprime a sebentas e já gozas) alimentação na escola e transportes, o investimento a 'fundo-perdido' sem garantias de futuro, cifra-se em 6% do meu rendimento.
Já que estou a falar nisto, aproveito para acrescentar 6% também para mim. Sim, depois de alguns anos, percebi que aquilo que o meu pai poupou quando decidimos que eu ficaria pelo secundário, cabia-me agora a mim investir numa licenciatura. As despesas de Educação superior deduzem portanto 12%.

A mais pequena está num infantário privado. Como a minha 'repartição' começa a operar ás 7AM, e isso das 8h de produção diária é para quem pode e não para quem quer, aproveitamos um dois-em-um e decidimos: os anos iniciais são muito importantes para o desenvolvimento, blábláblá pelo que mais uma pequena contribuição de 6% é bem gasto. 

Sonae, Galp, Fidelidade e um ou outro estabelecimento de restauração ou outro retalhista, devoram-me o restante. 

Impostos Directos sem espinhas: 41,56% QUARENTA E UM VIRGULA CINQUENTA E SEIS.
Uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii dói, não dói? Aguenta e não grita!



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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Abertura das hostilidades

Como acontece com qualquer projecto, este, apesar de ligeiramente pensado, e tratando-se de uma estreia 'regional' vai demorar algum tempo a encontrar-se.

Definida a primeira intenção: Diversão. Se possivel a de quem o ler, mas em primeiro lugar, antes e sempre, a minha. Adoro escrever e já algum tempo que estava a ser desafiado para o fazer.

Garantias: Critica permanente, curiosidade feroz e atenção aos detalhes que para a maioria não são mais que ruidos laterais, serão garantidamente os alicerces de qualquer dos temas que aqui publicar.

Porque a vida está recheada de pérolas que todos constatam mas poucos sabem apreciar, decerto alguns poderão vir a apreciar uma visita esporádica a este estabelecimento comercial.

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