Inútil é o acordo ortográfico.
Inútil é continuarmos a ter
Policias a trabalhar nos refeitórios e nos arquivos da Policia.
Inútil é o Alberto João teso e
domesticado pelo Gaspar. Foi como ele lhe tivesse su-ssu-rra-do: Pssst, Bolinha baixa!... Que o guarda-redes é anão…
Inútil é a carga brutal de
impostos que nos impuseram, sem que isso pareça ter qualquer consequência positiva
ou acrescentar valor ou sequer apaziguar os ‘mercados’.
Inútil é o anúncio da Refer com 2
artistas a andar de bicicleta em cabos de alta tensão. Útil era vê-los a
pedalar com aquilo ligado. Se uma cegonha apagou metade do País, 2 artistas
circenses apagavam muito mais.
Inútil é um hospital em Bragança erguido
ainda pelo estado novo, onde para lá chegarem, idosos (alguns com 90 anos) andam duas
horas a pé. E outras duas de volta. O mesmo em Beja ou em qualquer concelho do
interior, onde os velhos vivem sós e abandonados
á sua sorte, esperando sempre que no caso de morrerem, alguém dê com eles.
Inútil é a quantidade de Indignados que se indignaram este
fim-de-semana no parque da Bela-vista. Inúteis são os aproximadamente
7.000.000€ de receita, que apenas no passado fds, passaram ao lado do Rio da crise.
Inúteis são os milhares de mártires,
aos quais se juntaram mais uma centena este fim-de-semana, apenas porque a Síria
não tem Petróleo que justifique uma intervenção rápida. Inútil é a decisão de
expulsar diplomatas Sírios dos Países ocidentais, quando deviam era ser presos
por conluio com um regime bárbaro que assassina crianças a sangue-frio.
Inutilidade é o sentimento que nos
assola quando nos apercebemos que somos meros espectadores inúteis.
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